Depois do número zero da revista ConVida já ter mostrado a sua face e as suas cores, com certeza que todos aqueles que a leram de uma forma atenta e conscienciosa, já perceberam o rumo que esta publicação quer seguir e os reais objectivos que lhe fervilham na alma.
Todos nós conhecemos as emoções, os receios e as imperfeições de uma primeira vez. Por isso, não admira que o número zero da ConVida tenha apresentado alguns ingénuos e incautos desleixos, ou não fossem os responsáveis pela sua vinda ao mundo, simples seres humanos, que, por sinal, são professores, e que nunca tinham tomado nas mãos um projecto com estas dimensões e afinidades. Assim sendo, e reconhecendo que ainda há muito para fazer, e porque o céu só se atinge depois de muito penar nesta terra, aqui estamos nós, novamente, mas agora com o número um, para tentar ir mais longe e mostrar a toda a comunidade o que de bom se faz na Escola Secundária de Fafe.
Desde os primeiros instantes em que a Directora da escola nos incumbiu desta trabalhosa, mas gratificante tarefa, que ficou completamente claro que o nascimento de uma revista na escola tinha metas bem definidas, e que todas elas tinham os alunos como referência. De facto, são eles a força viva que faz mover qualquer comunidade escolar, sempre apoiados e orientados pelos professores e demais agentes educativos. E é para eles que a revista está orientada, procurando ir ao encontro da sua formação, não só como discentes, mas também como seres humanos, procurando incutir nas suas formas de estar e agir, a importância da concórdia, da entreajuda, dos bons hábitos de trabalho, da alegria e dos sonhos.
Neste número um da ConVida já é possível vislumbrar o muito que a Escola Secundária de Fafe tem realizado ao longo destes últimos meses, num abrangente e diversificado leque de actividades, criações, pesquisas, análises e pontos de vista. Mas, e porque o caminho é para continuar a ser palmilhado, não se esqueça de nos ofertar tudo o que uma revista precisa para poder ir em frente e poder mostrar, àqueles que o desejem ver, que o sol não nasceu em vão.
Vá lá, ofereça-nos uma flor, e nós construiremos um jardim.
Carlos Afonso