segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Revista ConVIDA: Vida Activa

O vírus H1N1 e o início do ano lectivo na nossa Escola

O início do ano lectivo decorreu com muito entusiasmo, alegria e satisfação, à semelhança do que é habitual. É sempre de modo agradável e de mente aberta que se encara um novo ano lectivo: colegas novos, novos professores, horário novo; para alguns, nova escola…

Este ano, porém, o início do ano lectivo foi também envolvido pela atmosfera de alguma expectativa face à pandemia do momento, a tão falada Gripe A.

Será seguro ir à escola? - ter-se-ão questionado alguns.

Estará a escola preparada para enfrentar a possibilidade de uma pandemia? - ter-se-ão interrogado outros.

Como devo proceder? Como me posso proteger? Quais são os sintomas da Gripe A? E se eu apresentar sintomas de Gripe, o que devo fazer?

Estas serão, provavelmente, questões que preocuparam, senão a totalidade, uma grande parte da comunidade escolar, aquando do regresso às aulas.

Assim, no sentido de esclarecer todas essas dúvidas, e outras ainda que possam surgir, e porque a escola assume um papel de primordial importância na prevenção de uma pandemia de gripe, pela possibilidade de contágio e rápida propagação da doença entre os vários elementos da comunidade educativa e, consequentemente, da comunidade envolvente, a Direcção da Escola, em conjunto com a Coordenadora do Projecto Educação para a Saúde, procedeu, ainda antes do início do ano lectivo, à elaboração do Plano de Contingência da Escola para a Gripe A.

No dito documento, vários são os esclarecimentos relativamente à problemática e dele foi dado pleno conhecimento a todos os elementos da comunidade educativa: professores, assistentes técnicos, assistentes operacionais, alunos e encarregados de educação.

O referido plano abarca, em traços muito gerais, e entre outras, as seguintes medidas: a criação de uma sala de recobro, destinada aos alunos doentes ou que apresentem sintomas da doença; a utilização de desinfectante nos equipamentos; maior cuidado de higiene e arejamento frequente das salas de aula; a desactivação do bebedouro, em frente à sala dos professores, ainda recentemente, muito utilizado pelos alunos; a aquisição de bens consumíveis de suporte à situação; a elaboração de uma tabela por turma, onde constem os contactos de todos os alunos, respectivos encarregados de educação e professores e, como não poderia deixar de ser, uma estreita ligação com as autoridades de saúde locais.

O apelo ao respeito e ao cumprimento integral do dito plano foi e continua a ser uma regra.

Desta forma, foi possível que o início do ano lectivo decorresse sem alarmismos, com normalidade e serenidade. A Escola estava preparada.

No entanto, cumpre-me lembrar que a situação não se encontra resolvida, está constantemente a evoluir… E, porque a melhor maneira de se precaver é manter-se informado, pode encontrar no site da escola (http://www.esfafe.pt) e na plataforma Moodle, informação relacionada com esta doença, nomeadamente, o Plano de Contingência implementado.

Poderá, ainda, obter informação nos seguintes sites:

Direcção-Geral da Saúde - microsite da gripe | http://www.dgs.pt

Instituto Gulbenkian de Ciência - http://www.gripenet.pt

Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) -

http://www.confap.pt/desenv_noticias.php?ntid=1339

Organização Mundial de Saúde (OMS) - http://www.who.int/en/

European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) |-http://ecdc.europa.eu/

Centers for Disease Control and Prevention (CDC) - http://www.cdc.gov/

Portal da Saúde

http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/saude+publica/gripe

Ana Rita Vieira






sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Revista ConVIDA: Literariedades (2)


Escrever

Escrever é uma emoção

Escrever é uma arte

É uma concentração expressiva

É um revelar de sonhos

São pensamentos sentidos

São razões escondidas

É o “eu” em letras

É o mundo em palavras

Tânia Raquel Silva Gonçalves

Nº28

12ºC

revista ConVIDA: Literariedades (1)


A Zeca Afonso

O plangente refrão a Catarina

De dorida, sepulcral ambiência

Tem a onomatopeia mais fina

De um pranto de amarga e doce pungência.

Mas as lágrimas da peneplanície

Não turvaram a serena carícia

Do Sol no rosto do menino pobre

(por ele nunca mais o sino dobre!!)

Sua genuína música de amor

À guisa de inspirado trovador

Nasce das cordas da alma portuguesa.

Também aquela canção da amizade,

Grito suave de terna unidade,

Comunga de inefável beleza.

25/03/2009

Augusto Lemos

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Discurso de Carlos Afonso, Director da Revista ConVida, no lançamento da mesma.

Sr.ª Directora, minhas senhoras, meus senhores, caros alunos, meus amigos.


Quando em Setembro, a Sr.ª Directora me lançou o desafio de coordenar uma revista, e apesar de alguns receios naturais, eu aceitei essa ideia, porque achei, e continuo a achar, que este projecto era e é uma mais-valia para a nossa escola. E foi por considerar que esta revista podia contribuir para o crescimento e formação dos nossos alunos e para o bom nome da Escola Secundária de Fafe, que ignorei os meus limites e as minhas incompletudes.

Bem, e como é evidente, sozinho não conseguia acarretar com tamanha responsabilidade. E como a Sr.ª Directora me disse que podia escolher a equipe com quem ia trabalhar. Peguei nas palavras, convidei uns amigos mais capazes do que eu e a coisa compôs-se. Por isso, sem a ajuda do Zé Carlos, do Amâncio, da Manuela Vaz, da Ivone, do Lemos, do Paulo Teixeira, do Paulo Martins, do João Cabral, da Isabel e da Ana Rita, jamais a ConVida nasceria. O nome que foi escolhido, entre muitos outras possibilidades, assume, assim um duplo significado. A nossa escola está com vida , e, ao mesmo tempo, ela convida toda a comunidade a envolver-se no processo de formação dos nossos alunos.



Ora bem, a semente tinha sido lançada, os obreiros tinham sido chamados, mas o rancho, Como se diz na minha terra, ainda não estava completo. Era preciso mais gente e mais saber para se juntar a nós, porque o campo era extenso e a plantinha que aí vinha precisava de muita ajuda e muito sol. Assim, a parceria com a Escola Montelongo, o empenho do professor Arcanjo e dos seus alunos, o esforço da Gigrafe e o trabalho do Sr. Ricardo e da Paula tornaram-se imprescindíveis para esta empreitada.

Ora, e como toda a gente sabe, uma revista precisa de muito mais para vingar e tornar-se na árvore mais bela. Eram necessárias notícias, artigos, criações e sugestões. Mas isso não foi problema. Recebemos imensos trabalhos e todos eles de igual valor, o que nos leva a agradecer, desde já, a todos aqueles que se juntaram a nós e nos dispensaram algum do seu tempo. No entanto, todo o material, que fizeram o favor de nos enviar, jamais caberia neste número ZERO. Ele era tanto e de tanta qualidade. Mas, acreditem que todo ele e o que aí virá irão fazer parte das próximas revistas.


Como brevemente irão ver, A ConVida divide-se em várias secções e que procuram abranger um variado leque de vivências próprias de uma escola e da comunidade que a suporta e uma delas é a Nossa Terra, que procurará percorrer todos os lugares do nosso concelho em reportagem. E porque Aboim foi a primeira, eu quero aproveitar para agradecer a forma carinhosa como a Junta de Aboim nos recebeu na sua terra, e que agora passa também a ser a nossa terra.

Bem, eu não sei qual é a vossa expectativa em relação à nossa revista. Acreditem que a ConVida não é perfeita, muito longe disso, o que para o qual pedimos desde já a vossa compreensão. Mas, não se esqueçam que o Rio Douro não nasce no Porto, mas sim numa nascente pequenina da serra de Orbion, no coração da grande Espanha. O que eu quero dizer com esta imagem é que nós só agora é que estamos a dar os primeiros passos e ainda temos muito para andar. Mas, acredito que com mais alguns recursos, e muito e melhor trabalho, um dia havemos de chegar bem pertinho da meta que nos comprometemos a atingir.

Sr.ª Directora, acredite que tudo iremos fazer para que a nossa revista se torne uma referência no meio escolar, local e até regional . Nunca podemos esquecer que O SONHO COMANDA A VIDA.

E porque hoje é dia de festa, o grupo da revista preparou um modesto espectáculo com a ajuda de alguns dos nossos alunos, e do professor Fernando Azevedo, e onde também irão participar com todo o seu profissionalismo, a Escola Bailado de Fafe e a Academia de Música José Atalaia, a quem agradecemos a sua presença.


Não podia, também, deixar de agradecer ao C.E.F da professora Manuela, aos alunos do 11ºJ, ao 12ª Ano Nocturno e à Dona Helena que nos ajudaram a decoraram o Palco e que nos emprestaram os seus corações.

Garanto-vos que para chegar até aqui o trabalho foi muito e o tempo e os afazeres escolares não nos permitiram fazer mais. Mas o que vale é a intenção, e como tal, se algum pormenor não correr tão bem como era desejado, PACIÊNCIA. São as falhas que nos mostram que não passamos de simples humanos e que os rios também sofrem para chegar ao Mar.

Muito obrigado a todos e bom espectáculo.














Festa de lançamento da Revista ConVida

No passado dia 4 de Dezembro, na Escola Secundária de Fafe, decorreu a festa de lançamento da Revista ConVida.
Foi uma cerimónia muito bonita, cheia de cor, movimento e música.
Participaram nela a Escola de Música José Atalaya de Fafe, a Escola de Bailado da mesma localidade, para além dos alunos, docentes e funcionários da Escola Secundária.
Eis algumas imagens dessa festa: