sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

revista ConVIDA: Literariedades (1)


A Zeca Afonso

O plangente refrão a Catarina

De dorida, sepulcral ambiência

Tem a onomatopeia mais fina

De um pranto de amarga e doce pungência.

Mas as lágrimas da peneplanície

Não turvaram a serena carícia

Do Sol no rosto do menino pobre

(por ele nunca mais o sino dobre!!)

Sua genuína música de amor

À guisa de inspirado trovador

Nasce das cordas da alma portuguesa.

Também aquela canção da amizade,

Grito suave de terna unidade,

Comunga de inefável beleza.

25/03/2009

Augusto Lemos

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