Sr.ª Directora, minhas senhoras, meus senhores, caros alunos, meus amigos.
Quando em Setembro, a Sr.ª Directora me lançou o desafio de coordenar uma revista, e apesar de alguns receios naturais, eu aceitei essa ideia, porque achei, e continuo a achar, que este projecto era e é uma mais-valia para a nossa escola. E foi por considerar que esta revista podia contribuir para o crescimento e formação dos nossos alunos e para o bom nome da Escola Secundária de Fafe, que ignorei os meus limites e as minhas incompletudes.
Bem, e como é evidente, sozinho não conseguia acarretar com tamanha responsabilidade. E como a Sr.ª Directora me disse que podia escolher a equipe com quem ia trabalhar. Peguei nas palavras, convidei uns amigos mais capazes do que eu e a coisa compôs-se. Por isso, sem a ajuda do Zé Carlos, do Amâncio, da Manuela Vaz, da Ivone, do Lemos, do Paulo Teixeira, do Paulo Martins, do João Cabral, da Isabel e da Ana Rita, jamais a ConVida nasceria. O nome que foi escolhido, entre muitos outras possibilidades, assume, assim um duplo significado. A nossa escola está com vida , e, ao mesmo tempo, ela convida toda a comunidade a envolver-se no processo de formação dos nossos alunos.
Ora bem, a semente tinha sido lançada, os obreiros tinham sido chamados, mas o rancho, Como se diz na minha terra, ainda não estava completo. Era preciso mais gente e mais saber para se juntar a nós, porque o campo era extenso e a plantinha que aí vinha precisava de muita ajuda e muito sol. Assim, a parceria com a Escola Montelongo, o empenho do professor Arcanjo e dos seus alunos, o esforço da Gigrafe e o trabalho do Sr. Ricardo e da Paula tornaram-se imprescindíveis para esta empreitada.
Ora, e como toda a gente sabe, uma revista precisa de muito mais para vingar e tornar-se na árvore mais bela. Eram necessárias notícias, artigos, criações e sugestões. Mas isso não foi problema. Recebemos imensos trabalhos e todos eles de igual valor, o que nos leva a agradecer, desde já, a todos aqueles que se juntaram a nós e nos dispensaram algum do seu tempo. No entanto, todo o material, que fizeram o favor de nos enviar, jamais caberia neste número ZERO. Ele era tanto e de tanta qualidade. Mas, acreditem que todo ele e o que aí virá irão fazer parte das próximas revistas.
Como brevemente irão ver, A ConVida divide-se em várias secções e que procuram abranger um variado leque de vivências próprias de uma escola e da comunidade que a suporta e uma delas é a Nossa Terra, que procurará percorrer todos os lugares do nosso concelho em reportagem. E porque Aboim foi a primeira, eu quero aproveitar para agradecer a forma carinhosa como a Junta de Aboim nos recebeu na sua terra, e que agora passa também a ser a nossa terra.
Bem, eu não sei qual é a vossa expectativa em relação à nossa revista. Acreditem que a ConVida não é perfeita, muito longe disso, o que para o qual pedimos desde já a vossa compreensão. Mas, não se esqueçam que o Rio Douro não nasce no Porto, mas sim numa nascente pequenina da serra de Orbion, no coração da grande Espanha. O que eu quero dizer com esta imagem é que nós só agora é que estamos a dar os primeiros passos e ainda temos muito para andar. Mas, acredito que com mais alguns recursos, e muito e melhor trabalho, um dia havemos de chegar bem pertinho da meta que nos comprometemos a atingir.
Sr.ª Directora, acredite que tudo iremos fazer para que a nossa revista se torne uma referência no meio escolar, local e até regional . Nunca podemos esquecer que O SONHO COMANDA A VIDA.
E porque hoje é dia de festa, o grupo da revista preparou um modesto espectáculo com a ajuda de alguns dos nossos alunos, e do professor Fernando Azevedo, e onde também irão participar com todo o seu profissionalismo, a Escola Bailado de Fafe e a Academia de Música José Atalaia, a quem agradecemos a sua presença.
Não podia, também, deixar de agradecer ao C.E.F da professora Manuela, aos alunos do 11ºJ, ao 12ª Ano Nocturno e à Dona Helena que nos ajudaram a decoraram o Palco e que nos emprestaram os seus corações.
Garanto-vos que para chegar até aqui o trabalho foi muito e o tempo e os afazeres escolares não nos permitiram fazer mais. Mas o que vale é a intenção, e como tal, se algum pormenor não correr tão bem como era desejado, PACIÊNCIA. São as falhas que nos mostram que não passamos de simples humanos e que os rios também sofrem para chegar ao Mar.
Muito obrigado a todos e bom espectáculo.
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